domingo, 21 de fevereiro de 2021

Deus, é a fonte da nossa alegria

 



Habacuque 3:1,2,17-19

1.   Oração do profeta Habacuque sobre Sigionote.

2.   Ouvi, Senhor, a tua palavra, e temi; aviva, ó Senhor, a tua obra no meio dos anos, no meio dos anos faze-a conhecida; na tua ira lembra-te da misericórdia.

17.  Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado;

18. Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação.

19. O Senhor Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas

Introdução:

Os tempos de Habacuque foram tempos difíceis. E não é diferente em nossos dias; Jesus nos preveniu que no mundo passaríamos por aflições “No mundo passareis por aflições, mais tendes bom animo, eu venci o mundo” (Jo 16:33). Embora passageiras, as aflições muitas vezes tentam nos levar a uma situação de aparente derrota. O profeta Habacuque viveu em um período em que uma grande crise de ordem moral, social e espiritual havia se instalado em sua nação. Mas, mesmo em meio aos "tempos difíceis", Habacuque conseguiu experimentar a vitória.  O texto nos mostra que o profeta estava orando ao Senhor e em meio a oração, ele irrompe em adoração. Ainda que as maiores adversidades acometessem a existência de Habacuque, todavia ele estaria alegre no Senhor. 

O exultar do profeta é a salvação de Deus, apesar dos contra-tempos desta vida.

Habacuque é o profeta que canta dentro da noite. Seu livro começa em um vale profundo e termina nas alturas. O profeta vai do desespero à esperança, do temor à fé, da angústia à exultação. O capítulo 3 é uma oração e um cântico de louvor em tempos de crise. 

E nessa mensagem, vamos aprender como o povo de Deus deve se portar, como nós devemos se portar em meio às dificuldades e sermos vencedores.

1.    TEMPOS DIFÍCEIS DEVEM NOS LEVAR À ORAÇÃO – (Hq 3:1,2)

Este capítulo 3, começa com uma oração:

a)    Uma oração intercessória. Onde o profeta intercede, clama.

b)    O profeta clama por um avivamento.

Devemos orar em todo o tempo (cf. 1 Tessalonicenses 5:17). Porém, em tempos difíceis o nosso clamor é intensificado. Em meio à crise não podemos nos contentar apenas com os recursos humanos para alcançarmos a solução. A ação sem a oração pode resultar em frustração. (2 Crônicas 7:14).

2.    TEMPOS DIFÍCEIS DEVEM PRODUZIR EXPECTATIVA E GERAR FÉ – (Hq 3:16,17) 

Nas dificuldades não podemos nos entregar ao desespero nem à incredulidade. Devemos ter um comportamento confiante, cheio de esperança, expectativa e fé quanto ao livramento de Deus (cf Sl 33:18-22 e Sl 40:1). Mesmo quando não obtemos uma resposta imediata, devemos permanecer firmes na fé, até que Deus, no seu tempo, intervenha, produzindo o livramento. (Miquéias 7:7). 

1.    TEMPOS DIFÍCEIS EXIGEM TOTAL DEPENDÊNCIA DE DEUS – (Hq 3:16-19)

Em meio às crises, Habacuque não se desesperou, não se revoltou, não se distanciou do Senhor e não se queixou de Deus. Pelo contrário, ele se queixa a Deus, se aproxima d’Ele e ora, declarando sua continua dependência, consciente de que somente o Senhor seria capaz de sustentá-lo em meio às dificuldades. Nossa atitude deve ser a de se aproximar de Deus e não de se afastar d’Ele.

- (Sl 127:1) - (outros exemplos para ilustrar: Moisés

- Ex 33:12-15, e Neemias - Ne 2:20).

CONCLUSÃO:

Amados a despeito da crise mundial, que tem se instalado, com o surgimento dessa pandemia, estamos vivendo em um tempo maravilhoso. Deus tem se manifestado em nosso meio de uma maneira muito especial. Suas promessas nos revelam que Ele quer que sejamos bem-sucedidos em todas as coisas. Nosso lugar não é em meio às crises, mas sim assentados com Cristo nos lugares celestiais (cf. Ef 2:6). Nossa posição não é de conformismo com crise, Ele quer nos fazer andar altaneiramente (altaneiro = que voa muito alto).

A vitória em "tempos difíceis" implica em inconformismo, oração, expectativa, fé e contínua dependência de Deus (Ler 1 Co 15:57). E o exercitar da misericórdia.

Eu termino com um antigo poema: 

O Melhor Sermão (Autor Desconhecido).

(...)  Disse-lhe então, que o maior sermão que podemos pregar é...

SER–MÃO que levanta quem caiu,

SER-MÃO que sinaliza esperança pra quem se sente sozinho,

SER-MÃO de solidariedade pra quem se encontra cercado e encurralado por toda forma de conflito,

SER-MÃO de perdão pra quem traiu,

SER-MÃO de misericórdia pra quem se sente no fundo do poço,

SER-MÃO de benção pra quem não tem nada e um nada se sente,

SER-MÃO que aponta o céu, mesmo que a única realidade presente seja o inferno,

SER-MÃO que fala sem palavra alguma, onde só se veja e ouça o gesto da mão.

Que Deus nos abençoe!

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