sexta-feira, 8 de março de 2013

A renuncia do Papa Bento XVI e sua relação com Apc. 17


O Apocalipse 17 E Sua Relação com a Renúncia Do Papa Bento XVI
(Pr. José Nilton Barbosa)


Apocalipse 17 E Sua Relação Com A Renúncia do Papa Bento XVI.
Na Palavra de Deus, encontramos um texto que deveria ser cuidadosamente considerado por todo cristão, mas que, infelizmente, com raridade é citado ou mencionado entre os que estudam a Palavra de Deus. Encontra-se no livro de Provérbios:
“Não havendo profecia, o povo se corrompe; mas o que guarda a lei, esse é bem-aventurado.” Provérbios 29:18
Cremos que apenas este texto seria suficiente para assinalar a importância do estudo das profecias, ao mesmo tempo em que explica a razão pela qual as igrejas de hoje, em sua esmagadora maioria, estão corrompidas. Na verdade, esta corrupção é tão somente, o resultado natural da falta de estudo de assuntos proféticos, assuntos estes que, se estudados e compreendidos, certamente dariam nova vida espiritual às igrejas e que seriam ainda um escudo contra a mornidão que as arruína. Tão importante quanto este texto, dentro do assunto abordado, é a pergunta que Jesus faz igualmente aos ministros e pregadores. Ela se encontra registrada no livro de Mateus:
“Quem é, pois, o servo fiel e prudente, a quem o Senhor constituiu sobre a Sua casa, para dar o sustento ao seu tempo?” Mateus 24:45

Este texto é dado imediatamente após o chamado sermão profético sobre a vinda de Jesus, registrado no capítulo 24 de Mateus. Sua relação, portanto, com as profecias é inegável. O sustento, ou alimento espiritual dado no tempo certo, é de extrema importância para a vida espiritual da igreja. Para que se possa ter idéia disso, imagine Noé pregando o dilúvio depois que ele já houvesse acontecido. Por 120 anos, Noé, como obediente servo, pregou a verdade presente, deu o sustento ao seu tempo, conforme a missão que recebera de Deus.
Assim, iniciamos nosso estudo das profecias na certeza de que ele salvaguardará as igrejas da corrupção que as arruínam, e lhes dará novo vigor espiritual; e entendendo ainda que esta é nossa missão, como servos e pregadores da verdade presente.
Se você estuda a Bíblia, ou mesmo se é um bom ouvinte da Palavra de Deus, certamente já ouviu sobre a vinda de Jesus e sobre a proximidade dela. Mas a pergunta que cada um de nós deve fazer é: “com base em que posso dizer que a vinda de Cristo está próxima”? Será que existe base bíblica de fato para afirmar a proximidade de tal evento, ou seria essa apenas mais uma entre tantas afirmações futuristas destituídas de amparo bíblico? Você seria capaz de apresentar a vinda do Senhor Jesus como estando realmente muito próxima, mas tendo amparo bíblico para tal afirmação?
Adentraremos o terreno profético-bíblico, e permitiremos que a própria Bíblia seja a sua intérprete, para que possamos defender o que cremos com um “está escrito”, conforme o desejo do nosso Deus. Para tanto, iniciaremos nossa jornada profética pelo capítulo 17 de Apocalipse, do verso 1 ao 12, onde encontraremos uma das profecias mais espetaculares para o nosso tempo, que seguramente abrirá nossos olhos para vislumbrar um universo até então desconhecido.
Diz o texto:
1. “E veio um dos sete anjos que tinha as sete taças e falou comigo dizendo: vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas; com a qual se prostituíram os reis da terra;
2. e os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição.
3. E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlata que estava cheia de nomes de blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres.
4. E a mulher estava vestida de púrpura e escarlata e adornada com ouro e pedras preciosas e pérolas. 
5. E tinha da sua mão um cálice de ouro cheio das abominações e das suas imundícias, e da sua prostituição.
6. E na sua testa estava escrito um nome: mistério a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra.
7. E vi que a mulher estava embriagada com o sangue dos santos e o sangue das testemunhas de Jesus. E vendo-as eu, maravilhei-me com grande admiração. E o anjo me disse: por que te admiras? Eu te mostrarei o mistério da mulher e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres.
8. A besta que viste foi e já não  é, e há de subir do abismo, e irá à perdição. E os que habitam na terra, cujos nomes não estão escritos no livro da vida desde a fundação do mundo se admirarão, vendo a besta que era e que já não é, mas há de vir.
9. Aqui há  sentido que tem a sabedoria. As sete cabeças são sete montes sobre as quais a mulher está assentada. E são também sete reis,
11. Cinco já  caíram, um existe, outro ainda não  é vindo; e quando vier, convém que dure um pouco de tempo.
12. E a besta que era e já não, é ela também o oitavo, é dos sete e vai à perdição. E os dez chifres que viste, são dez reis que ainda não receberam o reino, mas receberão poder como reis por uma hora juntamente com a besta.”  (Apocalipse 17:1-12)

Seguiremos ponto a ponto para podermos entender o que o estudo deste trecho das Escrituras nos reserva.
“Veio um dos sete anjos que tinha sete taças e falou comigo dizendo-me: vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que está assentada sobre muitas águas.” (v. 1)
O anjo tem o que na mão? Uma taça. Imagine que em minha mão houvesse um celular. Se daqui a alguns anos você lesse uma carta relatando determinada história ou fato, sem ter a certeza da data em que a mesma ocorreu ou ocorreria, e essa história se iniciasse descrevendo um homem com um celular na mão, embora você não pudesse precisar com exatidão o momento do evento, certamente diria que esse homem está vivendo no mínimo após os anos 90, visto que antes disso não tínhamos conhecimento deste tipo de aparelho. Esse anjo tem uma taça na mão, e a informação é dada para nos posicionar quanto ao tempo em que o evento estará ocorrendo. No mesmo livro do Apocalipse, vemos anjos com trombetas e anjos com taças nas mãos. Os sete primeiros anjos têm trombetas, os sete últimos têm taças nas mãos. Esse anjo não tem a trombeta na mão. Uma vez que os sete primeiros anjos com as trombetas representam a advertência a ser dada contra as pragas que vão cair na Terra com mistura de misericórdia, enquanto a porta da graça está para se fechar, e os sete últimos anjos levam as sete taças, que são pragas sem mistura de misericórdia que finalmente cairão sobre a Terra, e visto que hoje vemos apenas as primeiras gotas destas pragas, certamente esse evento está no futuro. Ademais, este anjo vem especificamente para mostrar a condenação da grande prostituta, e isso ocorrerá quando a medida de sua iniquidade estiver completa.
Será  que o anjo está dizendo que veremos a condenação de uma prostituta literal? Não. Precisamos entender quem é a prostituta. A esposa de Cristo é chamada na Bíblia de “virgem”, como vemos, por exemplo, na segunda epístola aos Coríntios:
“Porque estou zeloso de vós com zelo de Deus; porque vos tenho preparado para vos apresentar como uma virgem pura a um marido, a saber, a Cristo.”  - (2 Coríntios 11:2 (grifo nosso)

Se a esposa do Cordeiro, Sua Igreja, é chamada de virgem, aquela que é chamada de prostituta deve ser esposa de quem? Só pode ser a esposa daquele que é o inimigo de Cristo – Satanás; e isso não é difícil de entender.
Esta prostituta está assentada sobre muitas águas. Seria uma mulher (igreja) assentada sobre um rio, ou sobre o mar? Seria possível que uma igreja permanecesse por sobre as águas sem afundar?
Para saber o que as profecias bíblicas ensinam, é necessário entender primeiro que estas profecias foram dadas em visões simbólicas, ou escritas, na sua grande maioria, em símbolos. Assim, as palavras simbólicas precisam ser corretamente interpretadas, ou substituídas por palavras que a própria Bíblia indica. Não podem ser interpretadas com base no que o homem, o padre, o pastor ou o presbítero acha ou pensa. “Está escrito” será sempre a base para todo e qualquer ensino na Palavra de Deus.
Por exemplo: “Mulher” em profecia, significa “igreja”, conforme vemos em Efésios 5:24 e 25:
“De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seu marido.Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela,” -  (Efésios 5:24 e 25)
Em profecia, uma mulher simboliza uma igreja. Se pura ou virgem, representa a igreja de Cristo; se prostituta ou corrompida, a igreja do inimigo. Vejamos mais um exemplo, e este no mesmo livro e capítulo que estamos estudando. Apocalipse 17:15:
“E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são povos, multidões, nações e línguas.” - (v.15)
Assim, temos de forma certa e segura a explicação da própria Bíblia quando apresenta o que significa cada um dos símbolos apresentados. Se Mulher é igual a Igreja e Mulher Prostituta é igual a Igreja caída; e ainda se “água” é igual a povos, multidões, nações e línguas, então esta prostituta é uma Igreja caída que se assenta, ou domina, sobre muitos povos, multidões, nações e línguas.
Veja esse gráfico:
SÍMBOLO
SIGNIFICADO
·        MULHER
IGREJA
·        MULHER PROSTITUTA
IGREJA CAÍDA
·        ÁGUA
POVOS , MULTIDÕES, NAÇÕES E LÍNGUAS
·        PROSTITUTA ASSENTADA SOBRE AS ÁGUAS
IGREJA CAÍDA QUE SE ASSENTA, OU DOMINA, SOBRE MUITOS POVOS, MULTIDÕES, NAÇÕES E LÍNGUAS

Uma igreja que se apartou de Cristo, apartou-se do verdadeiro Esposo e, por isso, virou prostituta e hoje domina, ou se assenta, sobre muitos povos nações, tribos e línguas. Domina sobre muita gente. Qual seria hoje a igreja que domina sobre uma grande multidão de povos? Não é uma igreja que domina uma região, é uma igreja que tem influência em muitas nações.
“…e com a qual se prostituíram os reis da terra.” Apocalipse 17:2
A profecia ainda nos fala que com ela se prostituíram os reis da terra. Então, reis da Terra, como o presidente dos EUA e presidentes das grandes nações se prostituíram com ela. Que seria o “prostituir-se” com ela? Os versos seguintes nos ajudam a entender.
“E os que habitam na terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição. E levou-me em espírito a um deserto e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlata que estava cheia de nomes de blasfêmia e tinha sete cabeças e dez chifres.” (v. 2 e 3.
Os versos acima dizem que a prostituição foi ocasionada pelo “beber” do vinho dela. Os que habitam na Terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição. Cristo ofereceu à mulher samaritana a água da vida, como um exemplo da pura palavra de Deus que Ele, Cristo, ensinava. O que seria então ovinho da prostituição senão o contrário da água da vida? E se a água da vida representa a verdade, as doutrinas e ensinos puros de Cristo relatados na Palavra de Deus, não seria o vinho da prostituição os ensinos e doutrinas adulteradas ou prostituídas desta igreja, e que têm sido aceitos pelos presidentes, governantes, líderes e pelos que habitam na Terra?
E levou-me em espírito… Então, agora, em espírito é mostrado a João um deserto, e nesse deserto ele vê uma mulher, que representa uma igreja assentada sobre uma besta. A besta era de que cor?  Nada na Palavra de Deus é por acaso. A besta de cor escarlata (ou vermelha) estava cheia de nomes de blasfêmias e tinha sete cabeças e dez chifres. O que ele vê é uma besta de cor vermelha. Para identificá-la, precisamos entender primeiramente o que é uma besta. Encontramos a explicação em Daniel 7, a partir do versículo 1:
“Falou Daniel e disse: Eu estava olhando, na minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu combatiam no mar grande. E quatro bestas grandes, diferentes umas das outras, subiam do mar.” (Daniel 7:2 e 3)
“Cheguei-me a um dos que estavam perto e pedi-lhe a verdade acerca de tudo isso. E ele me disse e fez-me saber a interpretação das coisas. Estas grandes bestas, que são quatro, são quatro reis,que se levantarão da terra (…) Disse assim: O quarto animal será o quarto reino na terra, o qual será diferente de todos os reinos; e devorará toda a terra, e a pisará aos pés, e a fará em pedaços.” (Daniel 7:16, 17 e 23)
Encontramos então que as bestas na Bíblia são reis e também são reinos. Estes reinos serão mais bem explicados no capítulo 3 deste material.
E a cor escarlata, o que significa? Isaías 1:18 responde:
“Vinde, então, e argui-me, diz o SENHOR; ainda que os vossos pecados sejam como a escarlata, eles se tornarão brancos como a neve; ainda que sejam vermelhos como o carmesim, se tornarão como a branca lã.” Isaías 1:18
A cor vermelha ou escarlate significa pecado. Então, o significado do que ele vê é: um homem e um reino, ou uma nação cheia de pecados, por isso ela está na cor vermelha. Poderia ser marrom, poderia ser verde, mas não. E, segundo o relato, ela não apenas está cheia de pecados, mas está cheia denomes de blasfêmia. O que é blasfêmia na Bíblia? Qual é o pecado da blasfêmia? Permitiremos que a Bíblia mais uma vez nos dê a resposta:
“Os judeus responderam, dizendo-lhe: Não te apedrejamos por alguma obra boa, mas pela blasfêmia, porque, sendo tu homem, te fazes Deus a ti mesmo.” (João 10:33)
Segundo a Palavra de Deus, o pecado da blasfêmia é o pecado do homem tentar se passar por Deus. Existe alguma igreja que ensina que seu líder máximo seja Deus? Que igreja ensina que seu líder deva ser adorado? Que igreja ensina algo tão absurdo?
O papa Leão XIII, em 20 de junho de 1894, declarou: “Ocupamos na terra o lugar do Deus todo Poderoso.”
Durante o Concílio Vaticano de 1870, em 9 de janeiro, foi proclamado: “O Papa é Cristo em ofício, Cristo em jurisdição e poder… nos prostramos ante tua voz, oh, Pio, como a voz de Cristo, o Deus da verdade”.
Em Apoc. 13:1, tratando especificamente da besta, encontramos o mesmo pecado relatado:
“E eu pus-me sobre a areia do mar e vi subir do mar uma besta que tinha sete cabeças e dez chifres, e, sobre os chifres, dez diademas e, sobre as cabeças, um nome de blasfêmia.”  (Apocalipse 13:1)
Nos detalhes adicionais do cap. 13, falando sobre este poder, encontramos novamente o pecado de blasfêmia, identificando-o como o mesmo sistema descrito em Apocalipse 17 que estamos estudando. Mas este poder, como vimos, não é apenas um sistema, mas também uma pessoa, um homem conforme nos ensina a própria Palavra de Deus:
“Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é número de um homem; e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.” (V.18)
Temos então que a besta, no seu cumprimento final, representa também um homem, mas que se passa por Deus. Apenas um sistema preenche os requisitos apontados na Palavra de Deus: o papado e o papa. O próprio termo “papa”, que quer dizer pai, adotado por um homem, por si só se constitui em grave pecado contra Deus. Jesus disse:
E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus.”Mateus 23:9
Certamente Jesus aqui não estava condenando o uso da palavra “pai” em relação àquele da parte de quem fomos gerados, mas sim, o chamar de “pai” a alguém que arroga a si mesmo tal título em relação à humanidade. Voltemos ao Apocalipse 17, agora no versículo 5:
“Na sua fronte, achava-se escrito um nome, mistério: Babilônia, a Grande, a mãe das meretrizes e das abominações da terra.”( V.5)
Babilônia, a grande, a mãe das meretrizes. Se esta Babilônia, identificada como igreja, como vimos acima, é mãe, ela certamente tem filhas. Quem seriam estas filhas? Só podem ser todas as igrejas caídas que absorveram ou aceitaram e ensinam os erros doutrinários desta “mãe”. Veja a recente declaração de Bento XVI. Esta declaração foi amplamente divulgada em revistas e meios de comunicação e pode ser encontrada em vários sites:
A Igreja Católica é a mãe de todas as igrejas cristãs. Por isso, outras igrejas não devem ser consideradas ‘irmãs’ da Igreja Católica.” (Fonte: http://www.adur-rj.org.br/5com/pop-up/ratzinger_bentoXVI.htm)
“Não devem ser consideradas irmãs”. Que devem ser consideradas, se uma só é a mãe de todas?
E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos e do sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com grande admiração. (v.6)
Uma igreja embriagada com o sangue dos santos. Uma igreja que não apenas “matou” santos e testemunhas de Jesus, mas matou “muitos”, a ponto de estar embriagada. Qual a única Igreja que, inclusive a história registra, como tendo perseguido e matado milhares de cristãos? E qual foi o “pecado” que estes cristãos cometeram? O de não aceitar os dogmas doutrinários impostos por ela, tais como: Adoração a santos de toda espécie, adoração a imagens, confissão de pecados a homens falíveis e muitos outros criados pela Igreja Católica Romana através de seus concílios. Do ano 538 d.C., do Edito de Justiniano que concedeu a primazia ao bispo de Roma, dando início à supremacia papal do passado, até o ano de 1798, quando o papa Pio VI foi aprisionado e decapitado, e a supremacia papal teve fim, ou seja, durante 1.260 anos exatos, conforme visto em Apoc. 13:5, milhões de vidas cristãs foram ceifadas, muitos outros milhares torturados, e só no dia do juízo, quando estes números forem abertos pelo verdadeiro Deus, se poderá precisar quantos de fato morreram nas mãos da monstruosa inquisição, que, em nome de uma igreja, não poupou idosos, adultos, jovens, mulheres, crianças ou bebês, cujo único objetivo era o de adorar a Deus segundo sua consciência. Vários livros e enciclopédias comentam sobre a inquisição e seus resultados. Abaixo, citamos apenas um deles:
“No sexto século, o papado tornou-se firmemente estabelecido… o bispo de Roma declarado ser o cabeça de todas as igrejas… A perseguição desabou sobre os fiéis com grande fúria…” (WHITE, E. G. A Grande Controvérsia entre Cristo e Satanás. Cap. 3. Editora 4 Anjos).
Por isso, conforme relata a profecia, João se maravilhou. Que ele visse os soldados romanos na época do império matando cristãos, era algo comum, pois ele mesmo estava recluso na ilha de Pátmos como uma destas testemunhas; mas agora ele via uma “igreja” matando cristãos.
A partir de agora, na sequência do relato, saímos do campo da “visão” da profecia, para entrarmos na “explicação” do anjo sobre a mesma:
“E o anjo me disse: Por que te admiras? Eu te direi o mistério da mulher e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres. A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição. E os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão, vendo a besta que era e já não é, mas que virá.” (v. 7 e 8)
Se até aqui conseguimos ver com precisão e segurança a história comprovando a eficácia da profecia, muito mais agora, pois é  o próprio anjo que explicará a mesma. Primeiramente, vejamos a besta (papado) como sistema:
A besta que viste foi e já não é.
·        Do ano 538 à 1798, a besta foi. Foi um sistema perseguidor, matando milhares, como vimos, e foi um sistema dominante;
·        Do ano 1798 a 1929, deixou de ser perseguidora e deixou de ser um sistema dominante;
·        A partir do ano de 1929, voltou a ser um sistema de poder, embora não ainda com o poder que teve um dia, e tampouco perseguindo. A “volta do abismo” ainda não ocorreu.
Hoje, a besta existe, mas não como um sistema perseguidor. …. há de subir do abismo… voltará a ser, ou seja, voltará a perseguir, como fez no passado. Mas, perseguirá a quem? Os mesmos que perseguiu antes, os santos, que são os que guardam os mandamentos de Deus e têm o testemunho de Jesus, perseguirá as testemunhas de Jesus – aqueles que de fato amam a Jesus e dedicam sua vida a testemunhar dEle.
Vejamos a besta agora, quanto ao homem. A profecia que estamos estudando foi revelada por volta do ano de 2000, e não apenas a uma pessoa, mas a várias pessoas que, movidas pelo espírito de Deus, em diferentes partes do mundo, estavam estudando o mesmo tema. Existem inclusive um livro escrito sobre este tema que acrescenta diversos detalhes a este estudo, que se chama: Os Sete Reis, de Alceu Oliveira, e que, para aqueles que gostam de um estudo ainda mais detalhado, valeria a pena adquirir. No ano, portanto, de 2002, em que a profecia foi aberta ao entendimento, a besta não é. Não é por quê? Porque não está perseguindo. Vejamos no verso seguinte:
“Aqui há sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete montes, sobre os quais a mulher está assentada.” (v. 9)
Primeiramente, e para que não haja equívoco, o anjo nos explica sobre as sete cabeças, de maneira que saibamos o que significam, e também onde a mulher, que como já vimos é a igreja, está localizada ou assentada. Aqui, não temos dificuldade. As enciclopédias reconhecem Roma, como a “Cidade das Sete Colinas”. Isto porque a cidade de Roma está localizada entre sete montes ou sete colinas. “Roma, a cidade das sete colinas…” (Fonte: “L’Empire Romain” p. 9).
Assim, mais uma vez confirmamos a identidade da “mulher”, tendo agora também a localização dela posicionada na profecia e na história.“O Vaticano é o menor Estado independente do mundo… A cidade está encravada em Roma, capital da Itália. Governado pelo papa, o Vaticano é a sede da Igreja Católica Apostólica Romana.” (Folha On Line, 02. 04.2005)
Mas as cabeças têm também outro significado, conforme relata o anjo:
“E são também sete reis: cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo.” (v. 10)
Diz o texto que são também sete reis. Aqui, também não é necessário grande esforço, visto que o próprio anjo se encarregou de explicar que as sete cabeças significam sete reis. É interessante notar, no entanto, que o Vaticano, ou o papado, é um sistema monárquico, ou seja, um sistema governado por um “rei”, conhecido como “papa”. “A Igreja Católica segue um regime de monarquia absoluta.” (Diário do Pará – Belém – 19.05.2005).
Diz o texto que, Cinco já caíram, um existe e outro ainda não veio (lembre-se que estamos no ano 2000, dentro da época em que a profecia foi revelada).
Para podermos localizar estes reis, precisamos de um ponto de partida seguro. É necessário, obviamente, que estes reis sejam de fato “reis”, e um rei só pode ser “rei” se tiver um território e súditos para governar. Quando foi que os papas se tornaram “reis”? No ano de 1929, através do tratado de Latrão. Neste ano, Mussolini devolve o território ao Vaticano e o papa é empossado como rei. “O Vaticano é o menor país do mundo, com 0,44 quilômetros quadrados, e se tornou um Estado em fevereiro de 1929, quando … assinaram o Tratado de Latrão. Nesse acordo, a Itália reconheceu a soberania do papa sobre o novo Estado.” (Fonte: Folha On Line, 09.04.2007)
“O Papa é o chefe do Estado do Vaticano. É eleito por um colégio de cardeais denominado conclave e o cargo é vitalício. Tecnicamente é uma monarquia eletiva não hereditária.” (Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Vaticano)
Vejamos então a sequência de “reis” ou papas, encontrada na mesma. Os “reis” desta profecia não são exatamente bestas porque não estão perseguindo. No ano de 2000, quando foi entendida a profecia, o sétimo (Bento) ainda não havia vindo; hoje, está no poder, mas não se poderia dizer que está perseguindo os cristãos como fará a besta.
“O oitavo é a besta e vai à perdição…” (V. 11)
Considerando a data de 1929 para o início da contagem, temos os seguintes “reis” ou papas:
Reis
Nome
Período como Papa-Rei
Duração do Reinado
1º Rei
Pio XI
11.Fev.1929 – 10.Fev.1939
10 anos
2º Rei
Pio XII
02.Mar.1939 – 09.Out.1958
19 anos
3º Rei
João XXIII
28.Out.1958 – 03.Jun.1963
5 anos
4º Rei
Paulo VI
21.Jun.1963 – 06.Ago.1978
15 anos
5º Rei
João Paulo I
26.Ago.1978 – 28.Set.1978
33 dias
6º Rei
João Paulo II
16.Out.1978 – 02.Abr.2005
27 anos (UM EXISTE
7º Rei
Bento XVI
19.Abr.2005 -      ?
“pouco tempo” (v.10)
“cinco já caíram, e um existe; outro ainda não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo.”
Iniciando pelo primeiro, Pio XI, que subiu ao poder em 11 de fevereiro de 1929 (ano do tratado de Latrão), até João Paulo I, todos que caíram ou morreram (até a época da revelação da profecia, em 2002), temos os cinco que caíram. João Paulo II, é o sexto, que reina ou, como disse a profecia, “existe” e Bento XVI, ainda não havia sido empossado (não veio). Quando vier, ensina a profecia,convém que dure pouco tempo. A própria Igreja Católica já se pronunciou a respeito do reinado de Bento XVI, afirmando que o mesmo é um papa de transição e que deverá durar pouco. A Revista Veja, edição de 9 de maio de 2007, à página 106, também é categórica. O título do artigo é: Bento XVI, um papa de Transição”. “O papa Bento XVI previu para si mesmo um “curto reinado”
E ainda que não fosse assim, com mais de 80 anos, não é difícil perceber que ele não poderia ter um “reinado” prolongado.
“A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição. E os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão vendo a besta que era e já não é, mas que virá.” Apocalipse 17:8
Na chamada “supremacia papal 1”, tivemos que:
A besta foi, ou era
538 a 1798
Já  não é
1798 até hoje
Há  de subir do abismo
?
Para entender a chamada “supremacia papal número 2”, gostaríamos de atentar de forma especial, para alguns aspectos, considerando que, no cumprimento final da profecia: “Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta, porque é número de um homem, e seu número é seiscentos e sessenta e seis.” (Apocalipse 13:18). Ou seja, sem dúvida a profecia aponta a besta como sendo um “homem”. Assim, temos na sequência do estudo:
“E a besta, que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete, e vai à perdição.” (V.11)
O texto diz que a “besta” é o oitavo rei. O oitavo rei, o próximo papa, é a “besta” da profecia. Mas como poderia ser isso? Vejamos novamente o texto bíblico que parece esclarecer a questão:
“A besta que viste, foi e já não é e há de subir do abismo, e irá à perdição.” (v.8)
Tendo em mente que a Bíblia deve ser sua própria intérprete, vejamos o que a mesma ensina sobre “subir do abismo”:
Primeiramente a palavra “subir”:
“A mulher, então, lhe disse: A quem te farei subir? E disse ele: Faze-me subir a Samuel.” 
(1 Samuel 28:11)
Neste relato, Saul, rei de Israel busca uma necromante, uma feiticeira que consultava os “mortos”, e quando ela pergunta a Saul a quem ele gostaria que ela fizesse “subir”, ele lhe pede que faça subir a Samuel. Ocorre que Samuel já estava morto, e a própria Palavra de Deus, da qual Saul era conhecedor, já ensinava, como hoje, que “os mortos nada sabem”. Um demônio, portanto, com a aparência de Samuel, sobe, como se fosse ele, que “voltava da morte”. A palavra “subir”, neste caso, tem conotação claramente espírita, e é entendida como sendo “trazer dentre os mortos”. Esta mesma expressão e entendimento é confirmada pelo texto abaixo, já com a palavra abismo, inclusa:
“Mas a justiça que é pela fé diz assim: Não digas em teu coração: Quem subirá ao céu (isto é, a trazer do alto a Cristo)?Ou: Quem descerá ao abismo (isto é, a tornar a trazer dentre os mortos a Cristo)?” ( Romanos 10:6 e 7.)
Algumas afirmações e aplicações interessantes são encontradas sobre a besta ou o “oitavo” da profecia, no capítulo 13 do mesmo Apocalipse, que trata deste personagem com mais detalhes:
“E vi uma de suas cabeças como ferida de morte, e a sua chaga mortal foi curada; e toda a terra se maravilhou após a besta.” (v.3)
João Paulo Segundo (JPII), enquanto ainda era a “sexta” cabeça, foi vítima de tentativa de assassinato em 13 de maio de 1981, e quase morreu, mas, a ferida mortal foi curada. Após este acidente, a terra toda, como nunca dantes, se maravilhou após ele. Não houve um papa que conquistasse tanta simpatia entre os que “habitam na terra”, como JPII. Presidentes, Reis, Rainhas, Governantes, Estadistas, todos se inclinaram a este poder…, e toda a terra se maravilhou após a besta.
Assim, a conclusão a que nos leva a profecia é a de que:

A profecia ainda diz:
“E foi-lhe dada uma boca para proferir grandes coisas e blasfêmias; e deu-se-lhe poder para continuar por quarenta e dois meses.” (v.5)
Assim como a besta subiria do abismo, ou ainda como, o oitavo seria dos sete, com uma conotação clara de que já fora antes, também encontramos aqui um “continuar” por 42 meses.
E naquele que parece ser o mais contundente dos textos:
“Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento calcule o número da besta, porque é número de homem; e o seu número é seiscentos e sessenta e seis.” (Apocalipse 13. 18)
A palavra sabedoria é encontrada fazendo o elo de ligação entre a besta de Apocalipse 17 e a de Apocalipse 13. Mas, além do texto ser específico quanto ao número 666 pertencer a um homem, como já vimos anteriormente, o mesmo texto nos dá uma pista com a qual se pode localizá-lo. Se o Senhor nos manda calcular o número da besta, o melhor que se pode fazer é literalmente calculá-lo. Mas como? João está na ilha de Patmos, uma ilha romana. Na época, os Romanos eram os perseguidores dos judeus e da igreja de Cristo. Roma, como vimos, preenche os requisitos da localização geográfica como a “cidade das sete colinas”. A língua oficial da Igreja Católica é o latim, e os números romanos são conhecidos por todos pelos valores numéricos atribuídos às letras. Temos então que:

I
O
A
N
E
S
P
A
V
L
V
S
P
A
P
A
S
E
C
V
N
D
O
1
-
-
-
-
-
-
-
5
50
5
-
-
-
-
-
-
-
100
5
-
500
-
500 + 100 + 50 + 5 + 5 + 5 + 1 = 666

A profecia aponta indubitavelmente para João Paulo II, ou uma contrafação demoníaca que enganaria se possível os próprios eleitos de Deus, marcando o início de uma perseguição violenta aos cristãos como ainda não houve sobre a face da Terra, culminando na volta do Senhor Jesus. E é este acontecimento que, mais importante que qualquer outro, deve ser ressaltado. A profecia indica um tempo muito curto para o pontificado do papa Bento XVI, que hoje reina sobre a grande Babilônia. Depois dele, a besta, em algum momento, recebe 42 meses, ou 3 anos e 6 meses de poder. O dragão (Satanás) empresta por três anos e seis meses seu poder àquele que reina sobre sua igreja, enquanto Deus concede aos Seus servos, ou à Sua igreja, igualmente 3 anos e 6 meses de poder, assim como fez com Elias, João Batista e o próprio Jesus, que pregaram por 3 anos e meio.
O sétimo “rei”, ou o papa Bento XVI, já tinha mais de 80 anos, quando assumiu o poder. Quanto tempo poderá durar no poder? Saindo ele, a besta, ou o oitavo “rei”, virá, e implantará três anos e meio de perseguição. Desse mesmo é dito que vai à perdição, de onde não será difícil entender que o mesmo será destruído pela volta do Senhor Jesus, conforme vemos em Sua palavra:
”… e, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda.” 2 Tessalonicenses 2:8
Entende, amado irmão, quão próxima está a vinda de Nosso Senhor Jesus? É por isso que colocamos diante de você estas profecias. Muito acima das bestas, chifres, reinos e poderes, levanta-se a inquestionável evidência da brevíssima volta de Jesus.
“Certamente o Senhor JEOVÁ não fará coisa alguma, sem ter revelado o seu segredo aos seus servos, os profetas.” Amós 3:7.

Este estudo foi preparado com base em pesquisas na internet, e na própria Bíblia.
Fonte de pesquisa:
http://www.amigodecristo.com/2013/02/a-renuncia-do-papa-bento-xvi-e-o-apocalipse-17.html

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