quarta-feira, 28 de julho de 2010

Biografia de Jonathan Edwards


Jonathan Edwards (5 de outubro de 1703 - 22 de março de 1758)

foi pregador congregacional, teólogo calvinista e missionário aos índios americanos, e é considerado um dos maiores filósofos norte-Americano.

O trabalho teológico de Edwards é muito abrangente, com sua defesa da teologia reformada, a metafísica do determinismo teológico, e a herança puritana. Edwards teve um papel fundamental na formação do primeiro Grande Despertar e supervisionou alguns dos primeiros fogos de avivamento em 1733-1735 na sua igreja em Northampton, Massachusetts. O sermão de Edwards "Pecadores nas Mãos de um Deus Irado", é considerado um clássico da literatura americana inicial, o que ele fez durante outra onda de renascimento em 1741, após a visita de George Whitefield as Treze Colônias. Edwards é amplamente conhecido por seus muitos livros: O fim para o qual Deus criou o mundo, A Vida de David Brainerd, que serviu para inspirar milhares de missionários de todo o século XIX, que muitos evangélicos reformados leem ainda hoje. Edwards morreu devido a uma inoculação contra a varíola, pouco após o início da presidência do Colégio de Nova Jersey (mais tarde a ser chamado Princeton University), e foi o avô de Aaron Burr.

Sua infância e jventude:

Jonathan Edwards nasceu em East Windsor, Connecticut, EUA, sendo seu pai um ministro do evangelho que militou na Igreja Congregacional. Criado em um lar evangélico, isto o estimulou sobremaneira desde o início de sua vida a um grande fervor espiritual, tendo já desde a meninice grande preocupação com a obra de Deus e com a salvação de almas.

Ele começou a estudar o latim aos seis anos de idade e aos treze já era fluente também em grego e hebraico. Com dez anos escreveu um ensaio sobre a imortalidade da alma e aos onze, escreveu um excelente texto sobre as aranhas voadoras. Em 1716, quando tinha apenas treze anos, ingressou na Universidade de Yale,de fundação dos Puritanos em New Haven, e em 1720 obteve o bacharelado, iniciando em seguida os seus estudos teológicos nesta mesma instituição, obtendo o mestrado em 1722. Em seguida, assumiu uma cadeira de professor assistente em Yale, cargo que ocupou por dois anos.

Seu Ministério:

Após ser professor em Yale, sentiu o chamado para o ministério e pastoreou uma Igreja Presbiteriana em Nova York em 1722 (por um período de oito meses), em 1726, então aos 23 anos, assumiu o posto de segundo pastor na Igreja Congregacional de Northampton, Massachussetts; igreja esta que era pastoreada por seu avô Solomon Stoddard (1643-1729), e a segunda maior da região, com mais de seiscentos membros, o que era praticamente toda a população adulta daquela localidade.

Em julho de 1727 casou-se com Sarah Pierrepont, filha de James Pierrepont, pastor da Igreja de New Haven, e bisneta do primeiro prefeito de Nova Iorque, com quem teve 11 filhos, sendo que um deles foi pai do vice-presidente Aaron Burr.

Em 1729, com a morte do seu avô, Jonathan se tornou o pastor titular da Igreja Congregacional de Northampton, na qual cinco anos depois ocorreria um grande avivamento, entre 1734-35, chamado de O Grande Despertamento, que se iniciou entre os presbiterianos e luteranos na Pensilvânia e em Nova Jersey, e que teve seu apogeu por volta do ano de 1740, através do trabalho de George Whitefield. Foi nessa cidade que pregou seu sermão mais famoso: Pecadores nas Mãos de um Deus Irado.

Em 1750, depois de pastorear a Igreja Congregacional de Northampton por 23 anos, Jonathan Edwards foi despedido pela Igreja por ser contrário à prática de se servir a Ceia do Senhor a pessoas não convertidas, pratica instituída por seu avô, e que era do gosto da Igreja. Em seu sermão de despedida disse:

Portanto, quero exortá-los sinceramente, para o seu próprio bem futuro, que tomem cuidado daqui em diante com o espírito contencioso. Se querem ver dias felizes, busquem a paz e empenhem-se por alcançá-la (I Pedro 3:10-11). Que a recente contenda sobre os termos da comunhão cristã, tendo sido a maior, seja também a última. Agora que lhes prego meu sermão de despedida, eu gostaria de dizer-lhes como o apóstolo Paulo disse aos Coríntios em II Coríntios 13.11: "Quanto ao mais, irmãos, regozijai-vos, sede perfeitos, sede consolados, sede de um mesmo parecer, vivei em paz; e o Deus de amor e de paz será convosco."

Final de sua vida:

Em 1751, ele foi para Stockbridge, na colônia de Massachussetts, onde foi pastor dos colonos e missionário entre os índios. Ali ele escreveu A Liberdade da Vontade, sua principal obra filosófica. Em 1757, foi convidado a ser o presidente do Colégio de Nova Jersey, que viria posteriormente a ser a hoje conhecida Universidade de Princeton.

Em 22 de março de 1758, um mês após ter tomado posse como presidente do Colégio, Jonathan Edwards morreu devido a complicações resultantes de uma vacina contra varíola.

Fonte: Internet, Wikipédia, a enciclopédia livre.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Dia 26 de julho, é comemorado o Dia da Vovó.

A Vovó, figura que aos poucos, foi se adaptando e assumindo novo papel na sociedade. Papel esse de importância dentro do seio familiar. Agora, sua tarefa que antes consistia em brincar, levar as crianças à escola, preparar coisas gostosas e contar casos divertidos, agora, divide espaço com uma carreira, estudo e novas obrigações. Embora a figura das vovós esteja mudando, uma coisa não pode, nem deve ser alterada – a postura de “mãe mais madura”, postura essa fruto de uma longa caminhada, de experiência vivida, a vovó é aquela que consegue levar com facilidade e naturalidade a relação com as crianças (netos), pois ela já está consciente de todos os acertos e erros cometidos com os filhos.

Lendo acerca do assunto encontrei um diálogo entre um neto e se avô, que me chamou a atenção, initulado "Vovô nem é tão velho...":

VOVÔ NEM É TÃO VELHO...

Uma tarde, o neto conversava com seu avô sobre os acontecimentos e, de repente, perguntou:

- Quantos anos você tem, vovô?

E o avô respondeu:

- Bem, deixa-me pensar um pouco... Nasci antes da televisão, das vacinas contra a pólio, comidas congeladas, foto copiadora, lentes de contato e pílula anticoncepcional.

Não existiam radares, cartões de crédito, raio laser nem patins on line.

Não se havia inventado ar-condicionado, lavadora, secadora (as roupas simplesmente secavam ao vento).

O homem nem havia chegado à lua, "gay" era uma palavra inglesa que significava uma pessoa contente, alegre e divertida, não homossexual.

Das lésbicas, nunca havíamos ouvido falar e rapazes não usavam piercings.

Nasci antes do computador, duplas carreiras universitárias e terapias de grupo.

Até completar 25 anos, chamava cada homem de "senhor" e cada mulher de "senhora" ou "senhorita".

No meu tempo, virgindade não produzia câncer.

Ensinaram-nos a diferenciar o bem do mal, a sermos responsáveis pelos nossos atos.

Acreditávamos que "comida rápida" era o que a gente comia quando estava com pressa.

Ter um bom relacionamento, era dar-se bem com os primos e amigos.

Tempo compartilhado, significava que a família compartilhava férias juntas.

Não se conhecia telefone sem fio e muito menos celulares.

Nunca havíamos ouvido falar de música estereofônica, rádios FM, fitas cassetes, CDs, DVDs, máquinas de escrever elétricas, calculadoras (nem as mecânicas, quanto mais as portáteis).

"Notebook" era um livreto de anotações.

Aos relógios se dava corda a cada dia.

Não existia nada digital, nem relógios nem indicadores com números luminosos dos marcadores de jogos, nem as máquinas.

Falando em máquinas, não existiam cafeteiras automáticas, micro-ondas nem rádio-relógios-despertadores.

Para não falar dos videocassetes ou das filmadoras de vídeo.

As fotos não eram instantâneas e nem coloridas. Havia somente em branco e preto e a revelação demorava mais de três dias. As de cores não existiam e quando apareceram, sua revelação era muito cara e demorada.

Se em algo lêssemos "Made in Japan", não se considerava de má qualidade e não existia "Made in Korea", nem "Made in Taiwan", nem "Made in China". Não se havia ouvido falar de "Pizza Hut", "McDonald's", nem de café instantâneo.

Havia casas onde se compravam coisas por 5 e 10 centavos. Os sorvetes, as passagens de ônibus e os refrigerantes, tudo custava 10 centavos.

No meu tempo, "erva" era algo que se cortava e não se fumava.

"Hardware" era uma ferramenta e "software" não existia.

Fomos a última geração que acreditou que uma senhora precisava de um marido para ter um filho.

Agora me diga quantos anos acha que tenho?

- Hiii... vovô... mais de 200! Falou o neto.

- Não, querido, somente 58.

Sobre o Projeto de Lei que proíbe pais de darem palmadas nas crianças


Todos sabemos como são comuns as agressões e extrapolações cometidas por adultos em relação a crianças e jovens. Violências as mais diversas são vistas nos jornais e nas TV de todo o mundo. Há casos tão grotescos que nos deixam tristes, quando vemos crianças inocentes e indefesas vitimadas por violência doméstica. Em 2005 ouvimos falar de diversas situações que resultaram até em morte de pequeninos, por causa de uma simples "explosão de raiva" de um pai ou de uma mãe.

Diante desse quadro, é perfeitamente possível entender o que parece mover o coração daqueles que têm batalhado, mundo afora, pela contenção destes abusos, através da coerção legal. Por exemplo, em alguns países europeus, como no caso da Inglaterra, têm sido tomadas iniciativas nesse sentido. Numa democracia onde divergências de pontos de vista e de interpretação dos fatos costumam ser motivos de cautela, antes de se tomar uma decisão, no reino britânico esse assunto, pelo menos, ainda está em discussão. Isso porque há desde os radicais que querem intervir forçosamente na liberdade e nos direitos individuais a ponto de proibir até a famosa "palmada", até aqueles que, a exemplo do próprio ministro Tony Blair, admitem que proibir a "palmada" seria um exagero, é extrapolar até o bom senso. Segundo estes, o mecanismo compulsório da proibição legal NESSE tipo de assunto – que não é a violência em si, mas a “palmada” -, além de ferir princípios muito sérios e fundamentais do direito individual, não consegue se fundamentar em "provas" conclusivas de que o "caráter pedagógico" que se tem atribuído `”palmada”, SE aplicada dentro dos limites do amor, da moderação e da racionalidade, seja ineficaz ou mesmo prejudicial em alguma instância para a criança. Pelo contrário, enquanto a violência doméstica causa danos irreparáveis, os defensores da “palmada” eventual têm apresentado argumentos consideráveis de que, em momentos bem específicos, o uso da mesma é bastante pedagógico, sim.

O “X” da questão está nos excessos. Pais irados, descontrolados, desequilibrados, por vezes doentes, alguns até sem um real vínculo amoroso com seus filhos – esses tipos, aliás muito comuns, perdem facilmente o autocontrole e desfiguram o conceito de uma disciplina física amorosa, como seria uma “palmada”. É aí que os radicais entram. Argumentam, primeiro, que qualquer disciplina física, incluindo a “palmada”, é prejudicial à psique da criança (quem sabe alguns destes radicais não passem de traumatizados na infância por excessos físicos de seus próprios pais descontrolados), e segundo, que a “permissão” para a “palmada” seria uma porta aberta para crianças serem espancadas.

Estes radicais, que aprenderam a tentar impor seus pontos de vista por força de lei, são apoiados pelas pressões de um contraditório movimento do “politicamente correto”, cujos integrantes se tornam cada vez mais conhecidos pela falta de discernimento e de equilíbrio, costumeiramente “confundindo as bolas” e se utilizando de maquiavélicas estratégias de obtenção de seus intentos com base na força e na opressão. Iniciativas como essa de “proibir” a “palmada” parecem compor um quadro conspiratório real, quando vistas em associação com diversas outras iniciativas coercitivas do “políticamente correto” que se avolumam mundo afora, inclusive no Brasil.

Provavelmente estas pessoas têm razão quanto ao medo dos excessos por parte de pais desvairados. Mas, conforme comentado, não há “provas” de malefícios da “palmada”, o que se tem são apenas opiniões baseadas em conclusões passionais – para estes, “palmada” é uma forma de agressão e isso é motivo suficiente para dever ser suprimida. E se muitos pais não abandonarão esse tipo de “castigo” por si mesmos, então deveriam ser obrigados a fazê-lo sob ameaça da lei.

Cabem três perguntas, aqui:

1. Para sermos coerentes, não deveríamos, então, criar leis para outras formas de agressão? Por exemplo, há evidências de que certas formas de agressão verbal e psicológica sejam bem mais danosas do que uma “palmada” – então, por que falta preocupação quanto a essas outras maneiras de se atormentar uma criança? Há quem responda que a razão seria, talvez, porque quem defende a proibição da “palmada” não a entende nem a pratica, porém estas mesmas pessoas seriam destemperadas no controle verbal e emocional, a ponto de violentarem seus filhos com gestos e palavras. Logo, por que esperar deles a perseguição também a esse tipo terrível de agressão contra os pequeninos?

2. Funciona se proibir violência com uma lei? Se assim o fosse, outras violências consideradas ilegais não estariam aumentando sua incidência, não é mesmo? Será que esses radicais, reacionários, acreditam mesmo que uma lei vai interferir no autocontrole de pais cujo problema seria de desequilíbrio emocional, e não de convicção moral?

3. E se a opinião dos radicais estiver equivocada, e a "palmada" de fato for um instrumento pedagógico legítimo e eficaz, em algumas circunstâncias, como parece ensinar a Bíblia? Devemos, por causa dos excessos de uns, impedir a correta aplicação circunstancial dessa medida por outros?

Mesmo assim, na Inglaterra estão discutindo cuidadosamente o assunto. Mas no Brasil, não. Para variar, o “politicamente correto” tupiniquim parece, ao mesmo tempo, mais apressadinho e mais destrambelhado. Já aprovaram uma lei que proíbe aos pais “agredirem” os filhos – incluindo com “palmada” (VEJA NOTÍCIA ANEXADA). Assim, “democraticamente”, a sociedade se vê acuada por mais um assunto de extrema complexidade, levado ao plenário da Câmara para ser “pensado”(sic) e aprovado levianamente por aquelas mesmas criaturas que protagonizam os escândalos de corrupção, irresponsabilidade e devaneios políticos a que os brasileiros estamos habituados a assistir diuturnamente.

Agora, saindo do escopo de mero Brasil para um maior, planetário, há de se refletir sobre uma, digamos, curiosidade: enquanto autoridades tentam atribuir a uma simples "palmada" a idéia de violência hedionda e buscam coibi-la através da força de lei, assistimos, estarrecidos, esse mesmo sistema legal afrouxando a força da lei ao liberar criminosos praticantes de outras violências contra a criança e o adolescente, estas sim, de fato hediondas e gravíssimas. É o caso de pedófilos, flagrados em crimes de estupro e violência contra menores, e mesmo réus confessos, recebendo penas brandas da “Justiça”. Foi o caso do ativista gay pedófilo Gregory Pathiakis, de Brockton (EUA) que cometeu seis crimes de pedofilia, sendo um de estupro, destruindo permanentemente a vida de garotos e suas famílias, e recebendo míseros 60 dias de reclusão (ver http://www.wnd.com/news/article.asp?ARTICLE_ID=48397) – esse é o mesmo tipo de sistema penal que finge se preocupar com a segurança das crianças, discutindo e proibindo a “palmada”...

Ainda esse mesmo sistema judiciário é que trabalhou para que os cristãos fossem impedidos de opinar nas discussões sobre o Plano Nacional do Direitos Humanos, no Peru, conforme denunciado pelo Population Research Institute (www.lapop.org), isso porque a postura dos cristãos entrava em desacordo com o que os ativistas queriam que fosse aprovado. No boletim do PRI para a América Latina (Boletim N° 29 - terça-feira, 10/01/2006), vemos a sugestiva imagem de duas pessoas com uma tarja preta na boca, indicando simbolicamente a proibição dos cristãos de participarem do Plano. O boletim chamou o ato anti-cristão de "Violação aos direitos humanos, precisamente onde se diz defendê-los", e ressaltou, na notícia, o fato dos presentes haverem pronunciado seu desejo quanto aos cristãos: "devem ser apagados do mapa". Estão se revelando, não é mesmo?

Agora, retornando ao assunto da "proibição da palmada", fica mais uma pergunta no ar: se, por acaso, a medida for inócua, se proibir por lei a violência contra crianças, incluindo ou não a "palmada", não adiantar de nada frente a questões tão mais graves, pergunta-se: por que aprovar tais medidas? De olho nas tendências do sistema mundano, de dominação da mente humana, de que a Bíblia nos fala, e nas profecias dos últimos tempos, incluindo a perseguição à igreja de Jesus e à tentativa do sistema de neutralizar a ação do povo de Deus aqui na Terra (temporariamente, claro), há quem aposte que medidas como essas estariam menos para uma legítima preocupação com a criança indefesa, e mais para um aparato ideológico de controle comportamental que visa fazer frente a tudo aquilo que está relacionado aos cristãos – estamos aqui nos referindo aos cristãos em si, aqueles renascidos conforme o que Jesus ensinou, e não aos cristãos nominais e religiosos; por isso, não nos admiremos se as ameaças coercitivas deixem de fora religiões e religiosos.

Numa leitura escatológica, observe-se que apenas nos últimos meses nos deparamos, em alguns países, com propostas impositivas como: proibição de ensino de criacionismo nas escolas; proibição de uso da Bíblia e de reuniões de oração em prédios públicos (inclusive escolas); obrigatoriedade de aceitação do homossexualismo como algo natural, e proibição de pensamentos divergentes a esse respeito; avanço acelerado da pedofilia e de outras aberrações sexuais, através das ligações destes com o movimento ativista homossexual; obrigatoriedade de se permitir professores e líderes ativistas gays e lésbicas em escolas, acampamentos de escoteiros etc., influenciando as crianças e adolescentes; uso obrigatório de cartilhas ensinando o homossexualismo nas escolas públicas como algo bom e correto, violentando a imaturidade infantil e induzindo as crianças a se permitirem "experimentar" tais experiências, se assim sentirem vontade; legitimação do assassinato de seres humanos através do aborto, seguido da obrigatoriedade dos médicos de realizarem o ato, sob pena de prisão; liberação e banalização da eutanásia (vide reportagens que denunciam fatos terríveis nessa área na Holanda, há havendo casos até em Porto Alegre; etc.

Tudo isso é anti-Deus, é anti-bíblico, é anti-cristão. Tudo parece apontar para a construção de um sistema maligno, demoníaco, onde a cosmovisão cristã se tornará um inconveniente, uma "pedra no sapato" da sociedade, e a tendência, obviamente, será fazer calar os cristãos - do modo como for possível, incluindo através de cerceamento jurídico, através de leis cuja aprovação não passam de uma grande farsa, perpetrada pelo sistema mundano. Nada, entretanto, que seja novidade a quem conhece as profecias bíblicas para os cristãos no período a que o próprio Jesus chamou de “princípio das dores” e “últimos tempos”.

Para que finalizemos esse Newsletter dentro do assunto da proibição da “palmada” por nossos ilustres deputados, fiquemos com esse breve e simples comentário: o evangelho de Jesus, que os que somos cristãos ensinamos e buscamos seguir, é e sempre foi baseado no amor, na misericórdia e na não-violência. Por isso, todo cristão que pratica a violência, física ou de outra forma, contra qualquer pessoa, especialmente contra seus filhos, esposa/esposo etc., está pecando. Contudo, havemos de saber diferenciar entre uma "palmada" e um ato de violência desmedida. Proibir a palmada não vai resolver nada, só servirá para reforçar a atmosfera anticristã que os governos têm construído, em parte às claras, em parte nos obscuros corredores onde o sistema mundano e maligno é arquitetado.


NCI
Núcleo Cristão de Informação

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Fonte: Jesus Site
Blog dos Eleitos

sexta-feira, 23 de julho de 2010

BIOGRAFIA DE JOHN WESLEY



John Wesley
(Epworth, Inglaterra, 17 de junho de 1703Londres, 2 de março de 1791) foi um clérigo anglicano e teólogo cristão britânico, líder precursor do movimento metodista e, ao lado de William Booth, um dos dois maiores avivacionistas da Grã-Bretanha.

Viveu na Inglaterra do século XVIII, uma sociedade conturbada pela Revolução Industrial, onde crescia muito o número de desempregados. A Inglaterra estava cheia de mendigos itinerantes, políticos corruptos, vícios e violência generalizada. O cristianismo, em todas as suas denominações, estava definhando. Ao invés de influenciar, o cristianismo estava sendo influenciado, de maneira alarmante, pela apatia religiosa e pela degeneração moral. Dentre aqueles que não se conformavam com esse estado paralisante da religião cristã, sobressaiu-se John Wesley. Primeiro, durante o tempo de estudante na Universidade de Oxford, depois como líder no meio do povo.

Sua Infância

John Wesley, décimo terceiro filho do ministro anglicano Samuel e de Susana Wesley, nasceu a 17 de junho de 1703, em Epworth na Inglaterra.

Devido às atividades pastorais que impediam o Reverendo Samuel de dar a devida assistência ao lar, Susana assumiu a administração financeira da família e a educação dos filhos e filhas. Disciplinava com rigidez os filhos, mantendo horário para cada atividade e reservando um tempo de encontro com cada filho para conversar, estudar e orar.

Incêndio em sua casa

Ainda na infância, John Wesley foi o último a ser salvo, de forma miraculosa, em um incêndio que destruiu toda sua casa, onde estivera preso no segundo andar. A partir desse dia, Susana, sua mãe, dedicou-lhe atenção especial, pois entendeu que Deus havia poupado sua vida para algo muito especial.

Aos cinco anos de idade, Susana Wesley começou a alfabetizar o John, usando o livro dos Salmos

como apostila.

John estudou com sua mãe até os 11 anos. Entrou, então, para uma escola pública, onde ficou como aluno interno por seis anos. Aos 17 anos, foi para a Universidade de Oxford.

Seus Estudos

Jonh Wesley iniciou seus estudos em Oxford onde começa a se reunir com um grupo de estudantes para meditação bíblica e oração, sendo conhecidos pelos colegas universitários de "Clube Santo", ele não inventou o nome: alunos, notando que os membros do grupo tinham horário e método para tudo que faziam, os taxaram como 'metodistas'. Wesley preferia chamá-los simplesmente de 'Metodistas de Oxford'..

Neste grupo Wesley e seu irmão Carlos iniciaram a visitar e evangelizar os presídios. Wesley passou então a se interessar mais pela questão social de seu país e a miséria que a Inglaterra vivia na época.

Assim, gradua-se em Teologia, e pode ajudar a seu pai na direção da Igreja Anglicana. Isto até os 32 anos, quando atendeu a um apelo: precisava-se de missionários na Virgínia, Nova Inglaterra.

Missão na Virgínia

Um dos episódios que marcou o início do metodismo foi a viagem missionária de Jonh Wesley aos EUA - Virgínia para "evangelizar os índios" sendo praticamente fracassado. Em sua viagem de retorno Jonh Wesley expressa sua frustração "fui à América evangelizar os índios, mas quem me converterá?". Durante uma tempestade na travessia do Oceano Atlântico, Wesley ficou profundamente impressionado com um grupo de morávios (grupo de cristãos pietistas que buscavam a conversão pessoal mediante o Espírito Santo) a bordo do navio que, durante uma grande tempestade, as crianças e os adultos moravios cantavam e louvavam ao nome do Senhor (Deus)e Wesley vendo a fé que tinham diante do risco da morte (o medo de morrer acompanhava Wesley por ele achar que, Deus não poderia o justifica-lo mediante seus pecados e por isso constantemente temia a morte desde sua juventude) predispôs à seguir a fé evangélica dos morávios. Retornou à Inglaterra em 1738.

Sua Conversão

Após 2 anos, John Wesley volta desiludido com o trabalho realizado na Virgínia. Encontra-se, então, com Pedro Böhler, em Londres, Böhler era pastor moraviano (da Morávia, Alemanha) e com ele John Wesley se convence de que a fé é uma experiência total da vida humana. Procurou, então, libertar-se da religião formalista e fria para viver, na prática, os ensinos de Jesus.

No dia 24 de maio de 1738, numa pequena reunião, ouvindo a leitura de um antigo comentário escrito por Martinho Lutero, pai da Reforma Protestante, sobre a carta aos Romanos, John sente seu coração se aquecer (entende-se que Wesley experimentava o "batismo no Espírito Santo"). Experimenta grande confiança em Cristo e recebe a segurança de que Deus havia perdoado seus pecados.

A Experiência do Coração Aquecido

No dia 24 de maio de 1738, na rua Aldersgate, em Londres, Wesley passou por uma experiência espiritual extraordinária, que é assim narrada em seu diário:

"Cerca das nove menos um quarto, enquanto ouvia a descrição que Lutero fazia sobre a mudança que Deus opera no coração através da fé em Cristo, senti que meu coração ardia de maneira estranha. Senti que, em verdade, eu confiava somente em Cristo para a salvação e que uma certeza me foi dada de que Ele havia tirado meus pecados, em verdade meus, e que me havia salvo da lei do pecado e da morte. Comecei a orar com todo meu poder por aqueles que, de uma maneira especial, me haviam perseguido e insultado. Então testifiquei diante de todos os presentes o que, pela primeira vez, sentia em meu coração".

Nos 50 anos seguintes, Wesley pregou em média de três sermões por dia; a maior parte ao ar livre. Houve uma vez que pregou a cerca de 14.000 pessoas. Milhares saíram da miséria e imoralidade e cantaram a nova fé nas palavras dos hinos de Carlos Wesley, irmão de John. Os dois irmãos deram à religião um novo espírito de alegria e piedade.

A Igreja

Como não havia muitas oportunidades na Igreja Anglicana, Wesley pregava aos operários em praças e salões - muito embora ele não gostasse de pregar fora da Igreja - E tornou-se conhecidíssima esta sua frase: "o mundo é a minha paróquia". Influenciados pelos moravianos, John e seu irmão Carlos organizaram pequenas sociedades e classes dentro da Igreja da Inglaterra, liderados por leigos, com os objetivos de compartilhar, estudar a Bíblia, orar e pregar. Logo o trabalho de sociedades e classes seria difundido em vários países, especialmente nos EUA e na Inglaterra e estaria presente em centenas de sociedades, com milhares de integrantes. Com tanto serviço, Wesley andava por toda a parte a cavalo, conquistando o apelido de 'O Cavaleiro de Deus'. Calcula-se que, em 50 anos, Wesley tenha percorrido 400 mil quilômetros e pregado 40 mil sermões, com uma média de 800 sermões por ano. John Wesley deixou um legado de 300 pregadores itinerantes e mil pregadores locais. A Igreja Metodista, como Igreja propriamente, organizou-se primeiro nos EUA e depois na Inglaterra (somente após a morte de Wesley no dia 2 de março de 1791).

Membros nos Estados Unidos[1]

1771 - 361 membros

1780 - 8.500 membros

1784 - 15.000 membros

1790 - 57.621 membros

1800 - 64.894 membros

1809 - 163.038 membros

Sua Doutrina

  • Wesley ensinava que a conversão a Jesus é comprovada pela prática (testemunho), e não pelas emoções do momento.
  • Valorização dos pregadores leigos que participavam lado a lado com os clérigos da Missão de evangelização, assistência e capacitação de outras pessoas.
  • Afirma que o centro da vida cristã está na relação pessoal com Jesus Cristo. É Jesus quem nos salva, nos perdoa, nos transforma e nos oferece a vida abundante de comunhão com Deus.
  • Valoriza e recupera em sua prática a ênfase na ação e na doutrina do Espírito Santo como poder vital para a Igreja.
  • Reconhece a necessidade de se viver o Evangelho comunitariamente. John Wesley afirmou que "tornar o Evangelho em religião solitária é, na verdade, destruí-lo".
  • Preocupa-se com o ser humano total. Não é só com o bem-estar espiritual, mas também com o bem-estar físico, emocional, material. Por isso devemos cuidar do nosso próximo integralmente, principalmente dos necessitados e marginalizados sociais.
  • Podemos afirmar que o bem-estar espiritual é o resultado da paz de Cristo que alcança todas as áreas da vida do cristão. É o resultado do bem-estar físico, emocional, econômico, familiar, comunitário. Tudo está nas mãos de Deus, nEle confiamos e Ele é fiel em cuidar de nós. Sua salvação alcança-nos integralmente.
  • Enfatiza a paixão pela evangelização. Desejamos e devemos trabalhar com paixão, perseverança e alegria para que o amor e a misericórdia de Deus alcancem homens e mulheres em todos os lugares e épocas.
  • Aceita as doutrinas fundamentais da fé cristã, conforme enunciadas no Credo Apostólico
    (Cremos na Bíblia, em Deus, em Jesus Cristo, no Espírito Santo, no ser humano, no perdão dos pecados, na vitória por meio da vida disciplinada, na centralização do amor, na segurança e na perfeição cristã, na Igreja, no Reino de Deus, na vida eterna, na segunda vinda de Jesus, na graça de Deus para todos, na possibilidade da queda da graça divina, na oração intercessória, nas missões mundiais. Cremos profundamente no AMOR. Amor de Deus em nossa vida, amor dos irmãos.) , enfatizando o equilíbrio entre os atos de piedade (atos devocionais) e os atos de misericórdia (a prática de amor ao próximo).

Fonte: LOCKMANN, Bispo Paulo; CONSTANTINO, Zélia. Seguir a Cristo, manual de discipulado

Legado

Além de milhares de convertidos e encaminhados para a santificação cristã, houve também obras sociais dignas de destaque, como estas: Dinheiro aos pobres (Wesley distribuía). Compêndio de medicina (Wesley escreveu e foi largamente difundido). Apoio na reforma educacional. Apoio na reforma das prisões. Apoio na abolição da escravatura! Atualmente, o total de membros da comunidade metodista no mundo está estimado em cerca de 75 milhões de pessoas. O maior grupo concentra-se nos Estados Unidos: a Igreja Metodista Unida neste país é a segunda maior denominação protestante.

Hoje, além dos seguidores do Metodismo, a vida de muitos são influenciada pela missão de Wesley. Movimentos posteriores como o Movimento de Santidade e o Pentecostalismo devem muito a ele. A insistência wesleyana da busca da santificação pessoal e social contribuem significativamente para a ideologia da busca de uma vida e mundo melhor. A Igreja Católica Romana recebeu indiretamente alguns conceitos de Wesley quando o cardeal John Henry Newman uniu-se a ela, vindo da Igreja Anglicana e concretizando em reformas litúrgicas, sociais, carismática e teológica desde o concílio Vaticano II.

Faleceu a 2 de março de 1791, em Londres, Inglaterra

Referências

Bibliografia

Daniel R. Jennings, The Supernatural Occurrences Of John Wesley, SEAN Multimedia, Oklahoma City, OK 2005

Fontes:

Wikipédia, a enciclopédia livre.

LOCKMANN, Bispo Paulo; CONSTANTINO, Zélia. Seguir a Cristo, manual de discipulado

sábado, 10 de julho de 2010

A ÁGUIA QUE (QUASE) VIROU GALINHA - (Rubem Alves)

Era uma vez uma águia que foi criada num galinheiro. Cresceu pensando que era galinha.

Era uma galinha estranha (o que a fazia sofrer). Que tristeza quando se via refletida nos espelhos das poças d’água tão diferente! O bico era grande demais, adunco, impróprio para catar milho, como todas as outras faziam. Seus olhos tinham um ar feroz, diferente do olhar amedrontado das galinhas, tão ao sabor do amor do galo. Era muito grande em relação às outras, era atlética.

Com certeza sofria de alguma doença. E ela queria uma coisa só: ser uma galinha comum, como todas as outras. Fazia um esforço enorme para isso. Treinava ciscar com bamboleio próprio. Andava meio agachada, para não se destacar pela altura. Tomava lições de cacarejo. O que mais queria: que seu cocô tivesse o mesmo cheiro familiar e acolhedor do cocô das galinhas. O seu era diferente, inconfundível. Todos sabiam onde ela tinha estado e riam.

Sua luta para ser igual a levava a extremos de dedicação política. Participava de todas as causas. Quando havia greve por rações de milho mais abundantes, ela estava sempre na frente. Fazia discursos inflamados contra as péssimas condições de segurança do galinheiro, pois a tela precisava ser arrumada, estava cheia de buracos (nunca lhe passava pela cabeça aproveitar-se dos furos para fugir, porque o que ela queria não era a liberdade, era ser igual às outras, mesmo dentro do galinheiro). Pregava a necessidade de uma revolução no galinheiro. Acabar com o dono que se apossava do trabalho das galinhas. O galinheiro precisava de nova administração galinácea. (Acabar com o galinheiro, derrubar as cercas, isso era coisa impensável. O que se desejava era um galinheiro que fosse bom, protegido, onde ninguém pudesse entrar.

– muito embora o reverso fosse “de onde ninguém pudesse sair”).
Aconteceu que, um dia, um alpinista que se dirigia para o cume das montanhas passou por ali. Alpinistas são pessoas que gostam de ser águias. Não podendo, fazem aquilo que chega mais perto. Sobem a pés e mãos, até as alturas onde elas vivem e voam. E ficam lá, olhando para baixo, imaginando que seria muito bom se fossem águias e pudessem voar.O alpinista viu a águia no galinheiro e se assustou.

- O que você, águia, está fazendo no meio das galinhas? Ele perguntou.
Ela pensou que estava sendo caçoada e ficou brava.

- Não me goza. Águia é a vovozinha. Sou galinha de corpo e alma, embora não pareça.

- Galinha coisa nenhuma, replicou o alpinista. Você tem bico de águia, olhar de águia, rabo de águia, cocô de águia. É ÁGUIA. Deveria estar voando... E apontou para minúsculos pontos no céu, muito longe, águias que voam perto dos picos das montanhas.

- Deus me livre! Tenho vertigem das alturas. Me dá tonteira. O máximo, para mim, é o segundo degrau do poleiro, ela respondeu.

O alpinista percebeu que a discussão não iria a lugar nenhum. Suspeitou que a águia até gostava de ser galinha. Coisa que acontece freqüentemente. Voar é excitante, mas dá calafrios. O galinheiro pode ser chato, mas é tranqüilo. A segurança atrai mais que a liberdade. Assim, fim de papo. Agarrou a águia e enfiou dentro de um saco. E continuou sua marcha para o alto da montanha. Chegando lá, escolheu o abismo mais fundo, abriu o saco e sacudiu a águia no vazio. Ela caiu. Aterrorizada, debateu-se furiosamente procurando algo a que se agarrar. Mas não havia nada. Só lhe sobravam as asas.

E foi então que algo novo aconteceu. Do fundo de seu corpo galináceo, uma águia, há muito tempo adormecida e esquecida, acordou, se apossou das asas e, de repente, ela voou.
“Lá de cima olhou o vale onde vivera. Visto das alturas ele era muito mais bonito. Que pena que há tantos animais que só podem ver os limites do galinheiro!”

Esa é uma história qe tem uma grande lição de vida. Com ela aprendemos que somos capazes de conseguir grandes realizações, desenvolver grandes projetos, e alcançar as maiores alturas. Bastar fazer uso das asas que temos, e agir como águias.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

17 DICAS PARA UMA LIDERANÇA EFICAZ


Estudos realizados com milhares de líderes (homens e mulheres), dos mais variados campos de atividades, revelaram as qualidades comuns a todos eles.


1. Seja objetivo.

Um dos aspectos marcantes da liderança é saber definir claramente os objetivos a serem atingidos e adotar uma atitude positiva que demonstre a crença de que eles serão realizados. Por objetividade, entende-se também a atitude direcionada do chefe, sem perda de tempo, devaneio ou insegurança, tanto no relacionamento interpessoal quanto na execução das tarefas.


2. Saiba compreender os outros.

Uma característica do líder eficaz é a capacidade de colocar-se no lugar do outro, ou seja, a empatia, mesmo que ele não comungue com os mesmos pensamentos dessa pessoa .Você deve saber entender o ponto de vista de terceiros e respeitá-los, deve ter a sensibilidade em aceitar os outros como eles são, ter a consideração por eles, mesmo que discorde dos seus pontos de vista.


3. Use a flexibilidade.

O líder versátil tem alta flexibilidade de estilo ao comandar pessoas. Para cada pessoa, adote o estilo de liderança que melhor se adapte às características dela.


4. Saiba comunicar-se.

O líder não é um pessoa introvertida. Ao contrário, ele é comunicativo, sabe dialogar, trocar idéias e pedir sugestões ao seu pessoal sobre as tarefas que os afetam. Outro aspecto que caracteriza a boa comunicação é não apenas saber falar e expor os seus pensamentos, mas também saber ouvir, pois, se você prestar atenção ao que está sendo dito, ficará surpreso ao descobrir quantas informações úteis estão sendo fornecidas e que antes poderiam passar inteiramente despercebidas


5. Use a autoridade da forma correta.

O uso da autoridade é uma prerrogativa exclusiva da chefia, pois liderança e autoridade são as duas faces de uma mesma moeda. Todo líder possui autoridade – formal ou não -, mas nem toda pessoa investida de autoridade é líder. Liderar significa possuir capacidade, discernimento para comandar pessoas, e isso é mais do que muitos chefes sabem fazer. Autoridade é credibilidade para mandar e ser obedecido. O verdadeiro chefe, que também é líder, sabe que é investido de autoridade, mas dificilmente faz uso dela, pois consegue que as tarefas sejam realizadas pela confiança que ele inspira nas pessoas. O líder sabe fazer com que a intenção se traduza em ação e que a ação se transforme em realidade. Ele também é capaz de sustentar essa realidade, não a deixando definhar, pois mais difícil do que realizar algo é mantê-lo e sustentá-lo. Isso o verdadeiro líder sabe fazer melhor do que ninguém, seja ele supervisor de equipe ou diretor.


6. Tenha maturidade de comportamento.

Muitos chefes têm comportamento imaturo, com freqüentes mudanças de humor, mudanças de idéias e de objetivos. Eles colocam em polvorosa seus infelizes liderados, que nunca sabem o que os espera a cada novo dia que se inicia. É uma das formas mais rápidas de desmotivar e provocar a perda de confiança das pessoas, além de colocar em risco a produção e o alcance de metas. Se você é desse tipo, mais do que um abacaxi, você tem um cacho de dinamites nas mãos.Tenha uma atitude madura, confiante e positiva, dando segurança aos colaboradores, quanto às suas idéias e comportamento. Todo chefe que é líder tem um comportamento estável e previsível. Isso não significa quenão possa, às vezes, aborrecer-se, zangar-se ou mudar de idéia, mas, quando o fizer, deverá ser um ato consciente de sua parte, assumindo total responsabilidade por esse comportamento.


7. Mantenha todos bem informados.

Cuidado com os boatos. Eles só surgem quando há pouca ou nenhuma informação e só causam desapontamentos, mágoas, insegurança e raiva. Tome providências para interromper os boatos; melhor ainda: não deixe nem mesmo que comecem. Deixe claras as coisas desde o início e certifique-se de que seus subordinados saibam que podem encontrar em você a verdade. E, se porventura, houver algo sigiloso que você não possa dizer-lhes, eles entenderão sua atitude.


8. Conheça bem o seu pessoal.

Você só poderá saber da capacidade de sua equipe conhecendo as pessoas que a compõem, isto é, suas habilidades, talentos, aspirações profissionais, deficiências etc. Isto é básico para quem aspira ter uma equipe motivada e atuante.9. Seja um exemplo para os outros. Como chefe você está sempre na vitrine e – quer queira ou não – está exposto aos olhares das pessoas; por isso mesmo, é muito mais observado do que observa. Quer você esteja ciente disso ou não, geralmente seus subordinados procuram em você um padrão de comportamento, uma referência. Suas atitudes, suas decisões, sua postura, a maneira pela qual se conduz, influenciam mais a eles do que qualquer instrução que você possa dar ou qualquer disciplina que queira impor.


10. Mantenha-se atualizado.

Mantenha-se a par dos eventos de seu campo de atuação. Participe de treinamentos, seminários, congressos, palestras e eventos similares que o atualizem com as novas técnicas de gerenciamento. Converse com pessoas que têm experiência nas áreas em que você não possui familiaridade.


11. Irradie energia.

Carregue-se de energia positiva. A energia é uma característica bastante conhecida de todos os realizadores em todas as áreas de atuação. Líderes atuantes sempre transmitem otimismo e confiança. Adote um comportamento do tipo “tudo é possível”. Você verá como isso irá energizar os outros, fazendo-os se desdobrarem, atacar os trabalhos mais difíceis, superar condições desfavoráveis e chegar ao sucesso.


12. Mostre ao seu pessoal um quadro mais amplo.

Faça com que entendam como eles contribuem para um trabalho de perspectiva mais ampla. Se o trabalho for muito monótono, amplie o serviço, de modo que eles possam lidar com a tarefa do começo ao fim. Promova rodízio entre o seu pessoal, e amplie assim o trabalho deles, ensejando maior aprendizado. Mostre-lhes constantemente como o trabalho de cada um do departamento está contribuindo para os objetivos globais da organização.


13. Treine e promova o seu pessoal.

Ofereça regularmente treinamentos ao seu pessoal (não apenas uma vez a cada dois anos),contribuindo para a reciclagem e atualização deles. O retorno desse investimento será em forma de maior motivação e produtividade. Promova as pessoas de sua equipe tanto em cargos quanto em salário se tiver autonomia para isso, embora a maioria dos chefes não tenham esse poder. Se não houver possibilidade desse tipo de promoção, ainda poderá estimular os subalternos de muitas outras formas, como, por exemplo, divulgar na empresa um bom trabalho feito por alguém, indicar uma pessoa para cargos mais altos, permitir que apresentem projetos para implantação de um novo procedimento ou rotina perante outras pessoas, fazer alguém estagiar em outra empresa etc.


14. Estabeleça metas exeqüíveis. Estabeleça padrões de desempenho.

Metas exageradas ou inatingíveis provocam frustrações e prejudicam o moral. Estabeleça objetivos ambiciosos mas atingíveis, e terá êxito.Porém, tão importante quanto as metas são os padrões de desempenho que o seu pessoal terá de cumprir buscando maior qualidade e produtividade. Estabeleça de comum acordo como cada um de seus liderados seu desempenho quanto a: prazo (data de início e de conclusão da tarefa), quantidade a ser executada e qualidade (qual o padrão exigido). Esses três itens servem tanto para a área administrativa quanto a técnica e operacional.


15. Mergulhe fundo.

Esteja em meio ao seu pessoal e trabalhe tanto quanto eles. Dificuldades e problemas que possam ocorrer você só descobrirá estando junto a eles e não observando-os com um binóculo de cima de uma torre de marfim. Além disso, seus subordinados têm de ter a oportunidade de se aproximar de você como pessoa. Ria com eles, relaxe com eles, esteja com eles. Sua liderança não tardará a fazer efeito, e resultados positivos não tardarão a aparecer. Evite, entretanto, o excesso de intimidade (nem revele segredinhos pessoais), e quando tiver de chamar a atenção de alguém, faça-o em particular e sem rodeios. Assertividade e objetividade são características delíderes atuantes.


16. Exija dedicação.

Empenhe-se pessoalmente e dê as melhores condições para que o seu pessoal produza com motivação e confiança, mas exija por parte deles o mesmo empenho e dedicação. Demonstre seu interesse por eles e, ao mesmo tempo, mostre que você espera real dedicação deles.


17. Desenvolva o trabalho de equipe.

Estabeleça planos de desenvolvimento profissional para cada um de seus colaboradores e faça com que todos se auxiliem mutuamente. Sempre que possível, estimule projetos ambiciosos e faça com que os resultados seja fruto de um trabalho em conjunto, e não apenas individual. Faça com que a equipe tenha orgulho de si mesma e terá plantado a semente do envolvimento e da produtividade.

Fonte: De Alex Monteiro, em Blog Ética e Liderança Cristã


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