segunda-feira, 26 de julho de 2010

Dia 26 de julho, é comemorado o Dia da Vovó.

A Vovó, figura que aos poucos, foi se adaptando e assumindo novo papel na sociedade. Papel esse de importância dentro do seio familiar. Agora, sua tarefa que antes consistia em brincar, levar as crianças à escola, preparar coisas gostosas e contar casos divertidos, agora, divide espaço com uma carreira, estudo e novas obrigações. Embora a figura das vovós esteja mudando, uma coisa não pode, nem deve ser alterada – a postura de “mãe mais madura”, postura essa fruto de uma longa caminhada, de experiência vivida, a vovó é aquela que consegue levar com facilidade e naturalidade a relação com as crianças (netos), pois ela já está consciente de todos os acertos e erros cometidos com os filhos.

Lendo acerca do assunto encontrei um diálogo entre um neto e se avô, que me chamou a atenção, initulado "Vovô nem é tão velho...":

VOVÔ NEM É TÃO VELHO...

Uma tarde, o neto conversava com seu avô sobre os acontecimentos e, de repente, perguntou:

- Quantos anos você tem, vovô?

E o avô respondeu:

- Bem, deixa-me pensar um pouco... Nasci antes da televisão, das vacinas contra a pólio, comidas congeladas, foto copiadora, lentes de contato e pílula anticoncepcional.

Não existiam radares, cartões de crédito, raio laser nem patins on line.

Não se havia inventado ar-condicionado, lavadora, secadora (as roupas simplesmente secavam ao vento).

O homem nem havia chegado à lua, "gay" era uma palavra inglesa que significava uma pessoa contente, alegre e divertida, não homossexual.

Das lésbicas, nunca havíamos ouvido falar e rapazes não usavam piercings.

Nasci antes do computador, duplas carreiras universitárias e terapias de grupo.

Até completar 25 anos, chamava cada homem de "senhor" e cada mulher de "senhora" ou "senhorita".

No meu tempo, virgindade não produzia câncer.

Ensinaram-nos a diferenciar o bem do mal, a sermos responsáveis pelos nossos atos.

Acreditávamos que "comida rápida" era o que a gente comia quando estava com pressa.

Ter um bom relacionamento, era dar-se bem com os primos e amigos.

Tempo compartilhado, significava que a família compartilhava férias juntas.

Não se conhecia telefone sem fio e muito menos celulares.

Nunca havíamos ouvido falar de música estereofônica, rádios FM, fitas cassetes, CDs, DVDs, máquinas de escrever elétricas, calculadoras (nem as mecânicas, quanto mais as portáteis).

"Notebook" era um livreto de anotações.

Aos relógios se dava corda a cada dia.

Não existia nada digital, nem relógios nem indicadores com números luminosos dos marcadores de jogos, nem as máquinas.

Falando em máquinas, não existiam cafeteiras automáticas, micro-ondas nem rádio-relógios-despertadores.

Para não falar dos videocassetes ou das filmadoras de vídeo.

As fotos não eram instantâneas e nem coloridas. Havia somente em branco e preto e a revelação demorava mais de três dias. As de cores não existiam e quando apareceram, sua revelação era muito cara e demorada.

Se em algo lêssemos "Made in Japan", não se considerava de má qualidade e não existia "Made in Korea", nem "Made in Taiwan", nem "Made in China". Não se havia ouvido falar de "Pizza Hut", "McDonald's", nem de café instantâneo.

Havia casas onde se compravam coisas por 5 e 10 centavos. Os sorvetes, as passagens de ônibus e os refrigerantes, tudo custava 10 centavos.

No meu tempo, "erva" era algo que se cortava e não se fumava.

"Hardware" era uma ferramenta e "software" não existia.

Fomos a última geração que acreditou que uma senhora precisava de um marido para ter um filho.

Agora me diga quantos anos acha que tenho?

- Hiii... vovô... mais de 200! Falou o neto.

- Não, querido, somente 58.

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